Petrobras arremata bloco de MS para explorar gás e petróleo e abre espaço para novas perspectivas

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A Petrobras arrematou um bloco da Bacia do Paraná, em Mato Grosso do Sul, para exploração de petróleo e gás natural. A estatal pagou R$ 1,69 milhão no leilão realizado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), e se comprometeu a investir pelo menos R$ 20,5 milhões.

Essa é a primeira vez que áreas no Estado poderão ser perfuradas para exploração de combustíveis, o que gera uma nova perspectiva de desenvolvimento para Mato Grosso do Sul. De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, o interesse da Petrobras desperta expectativas positivas.

“Se nós tivermos possibilidade de produção de gás natural em Mato Grosso do Sul, nós teríamos mais uma fonte energética, teríamos opção de royalties a esses municípios e teria possibilidade de diversificação da nossa base econômica. Então nós somos cautelosos, mas seria extremamente positivo para a economia do estado”, afirmou Verruck.

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Estudo feito pela ANP estabeleceu 11 áreas da Bacia do Paraguai que podem ser exploradas, mas apenas uma despertou interesse de investidores, no caso o lote 175 arrematado pela Petrobras.

O secretário Jaime Verruck explica que ainda não temos uma dimensão efetiva de qual é o potencial para combustíveis e o edital é justamente para identificar isso. “O que existe hoje, dado aos estudos geológicos e as características é de que há a possibilidade de encontrar gás natural e petróleo na região lindeira ao rio Paraná”.

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O secretário Jaime Verruck, da Semagro, afirma que notícia é positiva para a economia do Estado.

Porém, por ser exploração terrestre a expectativa é de que os volumes sejam bem menores que no mar, mas devido as condições de subsolo, é normal que tenha mais gás natural do que Petróleo.

Ainda de acordo com o secretário, no ano passado a ANP solicitou ao Governo do Estado informações sobre essas áreas com potencial para exploração. “Eles queriam saber se essas áreas eram de baixo impacto ambiental e se não estavam em áreas de conservação, mas o Imasul informou que não”.

Conforme o ritual, depois que assumir a concessão, a empresa terá que entrar com um pedido de licenciamento ambiental específico para aquele tipo de exploração e ai vai ser avaliado dentro da legislação.

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